> josé afonso <



Começa hoje em Guimarães uma sequêcia de actividades que culmina na data em que farão vinte anos que o cantautor deixou este mundo (23/02/2007).
Com uma música de fortes raízes tradicionais e um cunho interventivo discreto mas pujante, o Zeca foi o artista certo na hora certa em Portugal e, ideologias à parte, deixou um legado incontornavel na História da música ligeira portuguesa.
Não sei se por solidariedade, se por desculpa para sair e conhecer Guimarães ou por mera coerência, lá marcarei a minha presença.
Força papuça!


> overseas <



> ouvido absoluto <


Quando estamos a ouvir música é relativamete natural entrar e manter um tom, basta não desafinar, no entanto acertar do nada no tom de uma música, sem nenhuma pré-referência tonal, é algo que só meia duzia de iluminados conseguem. Ora se há uma coisa que eu tenho a certeza é que não faço parte desse clube, o que torna a minha experiência tão mais estranha: no outro dia acordei a meio de um sonho, estava a sonhar com uma música, uma música que muito provávelmente até tocou depois de eu ter adormecido mas bastantes horas antes. O egraçado é que conforme acordei, com a música na cabeça, dirigi-me à guitarra e para meu espanto constatei que estava "no tom". Pode ser mera coincidência, mas poderá acontecer que a dormir o nosso ouvido não destoe? poderá a perda de referêcia tonal ser apenas uma adaptação do consciênte à realidade? Uma mera consequência dos inputs caóticos do mundo.
Isto é tudo pateticamente especulativo, mas não deixa de ter piada e deixou-me a pensar. Vou estar atento aos próximos sonhos musicais.


> xadrês lateral - problemas de quarto i <


Se há algo que melhorou substancialmente nos últimos tempos foi o meu xadrês, não que esteja grande coisa, mas comparativamente falando creio que houve um grande pulo, muito por culpa do Vitó a quem só consigo ganhar as partidas em que apostamos jantares. Infelizmente é raro apostarmos, por isso o saldo, embora dê para jantar fora uma semana inteira, vai continuando muito negativo no tabuleiro.
Este problema deixou-me preplexo quando o ví pela primeira vez e ainda hoje o considero uma bela amostra da beleza artística do xadrês, a solução é completamente lateral ao raciocínio clássico do jogador médio.
Confesso que desistí por pensar que o problema estava mal transcrito, mas está certíssimo. Fiquei aborrecido.
Este é o primeiro de quatro problemas de quarto-de-tabuleiro que acho absolutamete brilhantes.

Não dou a solução, as brancas jogam e ganham, descubram.


> ainda ensonado... <


Depois da criogenia de pouco mais de dois anos (sim funciona) ainda me encontro um pouco ensonado para retomar a escrita, todos os meus amigos devem ter morrido de velhice entretanto e, como tal, embora me encontre num mundo aparentemente igual, já nenhum link funciona. Os posts passados reapareceram, mas as fotos, quais partes orgânicas deterioráveis, há muito fazem parte daquilo que só é estudado pela arqueologia informática.
Enfim, não se perdeu tudo, vamos começar do zer0. (que por sinal é um livro fixe)

PCB MMVI


> --------------------------------------------------------------------- quantum leap <


cszzzz, rrrrrrrrrsssshhhhhhh
taque..........taque.....taque..taque.taqutaqtaqtqtqttttttttttttt

zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Elapsed time: 66436422 seconds (contando com o ano bisexto)

BANG!