> xadrêz lateral <


Gosto muito de jogar xadrêz, infelizmente não sou grande jogador porque sou muito impulsivo. Tipicamente atiro-me ao ataque cedo demais e segundo me parece concentro-me mais na procura de falhas na estrutura do adversário, do que própriamente a consolidar a minha própria estrutura.
Nos vários anos há que jogo xadrêz, deparei-me com situações que me deixaram de boca aberta, na maioria dos casos pela elevada razão dificuldade / complexidade, ou seja problemas tão simples e difíceis, que nos deixam a coçar a cabeça mesmo depois de descobrir a solução, simplesmente porque esta passou ao lado do raciocinio clássico a que o jogo com o tempo nos habitua.

Xadrêz lateral, problema I:

São as brancas a jogar e decidem apostar que conseguem não perder o jogo apesar da esmagadora vantagem material e posicional do adversário.
Estás sentado no lugar das pretas e sentes-te tentado a aceitar a aposta.
O que estão as brancas a tramar? que truque têm na manga?

Nota: para este, como para próximos artigos do xadrêz lateral, é muito mais recompensante atingir a solução sem recurso a um computador.

SOLUÇÃO


> manual de detecção de pobres de espírito. <


Estou farto de me dar com gentinha de caca, vão-se filtrando é certo, e no parco leite coado ficam os amigos do peito, pessoas admiráveis com que dá gosto partilhar a existência. É pena é a malha ter que ser tão fina!

O pobre de espírito:O homem homem:
As pessoas não entendem que...O povo tem a tendência para...
O povo é estúpido pá!O povo sou eu e eu sou o povo.
Se eu não foder o próximo, fode-me ele a mim!Se nos entre-ajudarmos custa menos!
Aquele fdp vai pagar por isto!Deve haver d'aqui alguma lição a tirar.
De que é que vale?Há que continuar a lutar!
Ahhh, se calhar não queres, não é?Não quero!
Pois, claro, é tudo uma questão de opiniãoP'ró caralho!


É que há certos fulanos (e fulanas) que não podem ser considerados Homo sapiens porque nem sequer conseguem ser Homo erectus.


> uma fórmula de fórmulas <


Foi com muito interesse que lí o último (?) texto do Henrique no já fechado blog Einstein, chamando a atenção para a descontinuidade (de escala) das teorias físicas contemporâneas e a necessidade de criar uma teoria fractal que funcionasse em todas as escalas. Como que uma teoria que gerasse teorias a qualquer que fosse a escala de observação.
Não pude deixar de sentir uma certa semelhança entre o que procura e a famosa equação diferencial de lagrange, vulgo Lagrangiano, a qual me lembro de ter aprendido na universidade e que foi sem dúvida um dos algoritmos (logo a seguir à fórmula resolvente da função quadrática) que mais me fascinou.
Qualquer candidato a físico, ou apaixonado pela matéria que não conheça a mesma deveria investir um pouco do seu tempo a tentar entendê-la, é que esta simples fórmula baseada apenas em energia, deduz práticamente toda a mecânica clássica. Por ser uma equação diferêncial, tem a característica de resultar em fórmulas e não em valores. Tendo uma determinada situação em análise, basta definir referenciais, para que o Lagrangiano nos brinde com a fórmula que determina a posição do objecto observado em ordem ao tempo, ou seja... a lei do seu movimento.
No fundo, o que sentí ao aprender a calcular lagrangianos e com eles a deduzir toda a física clássica que conhecia dos meus teen-years foi um choque de unificação do qual não hei-de me esquecer tão depressa. De facto tem-se a sensação de estar a ver um pouco de deus quando se a analisa em profundidade.

Para os mais curiosos e que ainda a não conhecem fica aqui o rascunho:



sendo t o tempo, q o valor posição e q-ponto a velocidade.

L é o Lagrangiano e é definido por: L = T - U

no qual: T = energia cinética e U = energia potêncial.

Todos estes valores são em relação a um mesmo eixo do mesmo referêncial escolhido e assume-se que se trata de um sistema fechado, i.e. não sujeito a forças exteriores. Caso contrário basta subtraír Fext ao segundo termo e também funciona.

Para quem tenha interesse em aprofundar o conhecimento sobre esta fórmula, sugiro uma visita a:
Lagrangian and Hamiltonian Mechanics - Convém ter noções básicas de cálculo diferêncial.

No entanto tenho algo mais a dizer, ou expecular, em relação a fenómenos fractais, ou de repetição de escala, mas isso fica para um próximo post...


> the elegant universe <


Foi com grande espanto que não só constatei que o "Universo Elegante" de Brian Greene existe em video, como além disso está disponível online DE BORLA! São três horas inteirinhas de magia.

Por esta pérola vale a pena instalar o (YUK!) QuickTime ou até mesmo o (ARGH!) RealPlayer ;)


> ... <


Sou pouco viajado,
tenho pena,
mas nem por isso é mais pequena a minha afirmação de fronteiras,
atrofiam-me todas as barreiras,
que é como gritar sem ficar surdo,
então sem conhecer outro lado,
sinto-me feliz e honrado por ser cidadão do mundo.

Vendí há muito as minhas acções do D. Afonso Henriques.


> isto é inacreditável... <


Após apagar o 20º spam sobre como aumentar o tamanho do pénis com periodo de experiência de 30 dias, satisfação total ou reembolso + portes, dei-me ao trabalho de procurar o link para ser removido da lista publicitária que tanto me bombardeia (Obrigatório por lei).
Segui o link (metaforicamente intitulado "Opt-off") e cheguei a um formulário onde devia introduzir o meu endereço de EMail. Introduzi-o e submeti o formulário no receio de estar a dar uma optima confirmação em como o meu endereço é válido, eis senão quando...
SOU ALICIADO A COMPRAR UM MECANISMO ANTI-SPAM.
Não basta sermos bombardeados por filhos da puta que só querem é impingir merdas de negócios, como agora até nos impingem produtos para deixar de apanhar com eles. É como apanhar um "qué-flô" a pedir dinheiro só para nos deixar em paz.
Foda-se, que a sociedade capitalista é mesmo CIGANA!


> pensamento do banho <


"Aprende-se mais a escrever livros que a lê-los"


> amar ou odiar <


Amar ou odiar: ou tudo ou nada.
O meio termo é que não pode ser.
A alma tem de estar sobressaltada
P'ra o nosso barro se sentir viver.

Não é uma cruz a que não for pesada,
metade de um prazer não é um prazer;
e quem quiser a alma sossegada
fuja do mundo e deixe-se morrer.

Vive-se tanto mais quanto se sente:
todo o valor está no que sofremos.
Que nenhum homem seja indiferente!

Amemos muito como odiamos já:
a verdade está sempre nos extremos,
porque é no sentimento que ela está.

Fausto Guedes Teixeira


> calvin & hobbes <


Grandes lições se aprendem a folhear Calvin & Hobbes



"Por vezes creio que a maior prova em como existe vida inteligente noutro planeta, é que nunca tentaram contactar-nos."


> sondagens <


Arranjei um formulário de sondagens para o blog, vou começar com uma pergunta simples para não levantar polémica:

"Como vê a incompatibilidade mecânica quantica / relatividade?"


> terra ancestral iii <


A ideia de observar a terra a xx anos-luz de distância sob o aumento de um potente telescópio para ver como ela era há xx anos é tão interessante como impraticável. A natureza do universo coloca um limite finito à velocidade da luz, mas não permite ultrapassá-lo. A luta para enviar um telescópio a tais distâncias perderia sempre a corrida para com a luz que é emitida da terra.
Mas o leitor já deve suspeitar o porquê deste interminável post e começa a considera-me completamente doido, por isso vou directo ao assunto:
Uma vez que o universo está dotado de entidades (buracos negros) com bagagem para curvar raios de luz como o sol verga a trajectória rectilinea da terra, que interessantes imagens se encontrarão próximo do horizonte de um buraco negro?
Uma imagem distorcida de parte do universo de há n tempo, vista da perspectiva do buraco negro?
O que impede a luz emitida pela terra de ser desviada na vizinhança de um ou mais buraco(s) negro(s) e de parte dela voltar a atingir-nos? Não será somente uma questão de saber onde procurar?
E se a encontrássemos e a magnificássemos não veriamos a terra de há 2d/C tempo atrás?
Ficam pensamentos para reflexão... O mais provável é que venha a escrever um post a desmentir isto tudo dentro de nada, ou então que me esclarecam como um indiano qualquer já tinha previsto isto lá para o sec. passado :-P


> terra ancestral ii <


Outro dos conceitos interessantes deduzidos pela relatividade geral é o buraco negro. Na verdade um buraco negro, após ter sido estripado de toda a carga emocional que o rodeia, não é mais que um fenómeno gravitacional, com a característica de assumir valores interessantes. Na verdade, um buraco negro é uma entidade de tal forma densa que a velocidade de escape á sua superfície é superior à velocidade da luz, ou seja, há uma zona à volta do buraco negro onde a velocidade de escape é superior à velocidade da luz, chama-se à superfície exterior desta zona, o horizonte do buraco negro.
Trocando por miudos, tudo o que entrar para dentro do horizonte do buraco negro, não volta para contar a estória, nem mesmo a luz.
No entanto pode orbitar-se um buraco negro... basta estar suficientemente longe e/ou ser suficientemente veloz. Pode também usar-se um buraco negro como fisga cósmica, especialmente se a pedra dessa fisga se deslocar rápido o suficiente para se equilibrar com a exagerada deformação do espaço-tempo próximo do horizonte, especialmente se a pedra dessa fisga fosse, digamos, luz.
Imagine-se um objecto celeste perfeitamente por trás de um buraco negro, suficientemente distante do mesmo. Agora imagine-se que esse objecto é bicolor, o seu hemisfério esquerdo é verde e o direito vermelho. A luz proveniente de cada destes lados irá tomar o caminho mais curto até nós, isto é... graciosamente curvar-se-á à volta do buraco negro para atingir o observador, mas o hemisfério esquerdo estará a vir pelo lado esquerdo do buraco negro e o direito pelo lado direito [traços a amarelo no desenho]. Então, para um observador na terra [azul] aparentemente há dois corpos celestes no espaço, um verde à esquerda e um vermelho à direita.
Outro exemplo também engraçado seria um corpo a atravessar o espaço a velocidade constante por trás de um buraco negro, embora esteja não acelerado, o seu movimento aparente será de abrandamento, salto quantico, aceleração, uma vez que conforme ele se aproxima (do ponto de vista do observador) do buraco negro a luz que ele emite (que é a imagem que temos dele) curva-se para nos atingir por um dos lados, até que de repente, conforme este passa exactamente por tras do buraco negro, a luz passa de repente a preferir torneá-lo pelo outro lado, proporcionando ao observador a sensação que esse corpo "saltou" no espaço e começa agora a acelerar no fenómeno inverso da primeira fase. Não é dificil imaginar isto, é apenas uma manipulação do que vemos e não do objecto propriamente dito.


> terra ancestral i <


Como se sabe (ou supõe) desde o advento da relatividade geral, a gravidade não é mais do que a deformação do espaço-tempo resultante da existencia de massa, ou seja, onde há massa há deformação do espaço-tempo, quanto mais massa, maior a deformação (maior a gravidade sentida por um observador).
Curiosas conclusões podem-se retirar desta afirmação, sendo das mais interessantes a dedução da existência de buracos negros e a deformação da observação pela proximidade de massas consideráveis.
Esta última afirmação é de tal maneira clara que foi mesmo deduzida antes de ter sido observada experimentalmente por Sir Arthur Eddington, constatando a deformação do tapete estrelar junto ao anel solar durante um eclipse do mesmo.
É deveras interessante que vejamos em curva, ou melhor que vejamos em linha recta, mas que essa recta seja curva ou geodésica se preferirem, uma vez que isso corta a homogeneidade da nossa observação do universo.
Na verdade não vemos a direito, mas sim quase sempre a direito, à escala cósmica, o que vemos junto a uma estrela maciça está na realidade ligeiramente "ao lado".
Mas mesmo a deformação espacial de uma estrela afecta em pouco a luz que vem de um objecto distante. A zona de maior distorção espacial encontra-se junto à superfície exterior da mesma e embora a gravidade (o efeito visivel da deformação espaço-temporal) aumente proporcionalmente à massa da estrela, também diminui com o quadrado da distância ao centro de massa desta, pelo que, para uma estrela normal, o efeito máximo do que descrevo é quase desprezivel.


> o jardim botânico <


Esta tarde fui dar uma volta ao Jardim Botânico da antiga Faculdade de Ciências. É uma tristeza que um património tão expectacular, esteja tão vetado ao abandono.
Tive um misto de emoções entre o exuberante verde mesclado ao canto dos pássaros e a degradação de edificações em ruinas ou em péssimo estado. O observatório astronómico tem as janelas partidas e ao lado num outro edifício, vislimbram-se umas cadeiras em mau estado e os restos de um qualquer equipamento eléctrico a cair de podre, para não falar na inexistente manutenção dos caminhos, há galhos que foram podados e nem sequer recolhidos ou desviados do caminho.
Foi com profunda tristeza que constatei tudo isto, mas a verdade é que não há um culto da natureza no nosso país. Somos um país de analfabetos e patos-bravos que apenas conhecem a natureza do National Geographic e do Discovery que fazem mais produção do que documentário. Eriçam-se-me os pelos todos quando oiço um panasca qualquer a chamar assassíno ao leão, ou máquina de matar ao tubarão - ainda por cima em brasileiro, tal como acho deplorável a loucura dos animais de estimação genéticamente seleccionados como os gatos carecas, peixinhos doirados de três caudas, ou coelhinhos anões, cada um dos quais deixado à sua sorte nem sequer conseguia sobreviver, mas é disso que o anormalzinho citadino gosta. Porque raio continuamos tão estúpidos que insistimos em moldar a natureza à nossa semelhança em vez do contrário?
Somos bombardeados em todas as áreas com desinformação e mama-mo-la sofregamente... pelo menos podiamos ter o mínimo de inteligência e entender que a verdadeira beleza natural nada tem de humana. Antropomorfizamos tudo e afastamo-nos com isso da verdadeira essência das coisas e é por causa desta merda que todos adoramos ver o Discovery Channel, mas ninguém vai sequer respirar ar puro ao Jardim Botânico.
E pensar que o orçamento de um único lugar de qualquer dos novos estádios podia restaurar a coisa...


> o paradigma causa-efeito <


Sem dúvida um dos fenómenos que mais me fascina nas voltas que o mundo dá (leia-se universo) é o facto da mera passagem do tempo gerar homogeneidade (2ª lei da termodinâmica) e a existência do espaço gerar complexidade. De facto lógicas simples, quando analisadas macroscópicamente definem lógicas mais complexas. É disso exemplo tudo o que nos rodeia, as regras simples que regem o átomo quando combinadas entre sí formam as regras menos simples que regem as moléculas que quando combinadas entre sí formam as regras ainda menos simples que regem os compostos, e por aí a diante. Um exemplo mais polido é a explicação axiomática da matemática a partir da lógica simples.
Na verdade este "caminho" entre o microscópico e o macroscópico ou entre as causas e os efeitos é um caminho que ganha "volume" quando navegado dos primeiros para os segundos e que pode ser entendido como um cone hiperbólico n-dimensional (imagine-se um cone curvo, é um cone hiperbólico tridimensional) em que o vértice é a TGU (teoria da grande unificação) e o resto são, entre outros, os fenómenos do mundo como os conhecemos.

<-- Vértice ... Base -->
<-- Simples ... Complexo -->
<-- Microscópico ... Macroscópico -->
<-- Teoria ... Prática -->
<-- Causa ... Consequência -->

Um dos possíveis caminhos do vértice para a base nesta visualização seria:

Vértice (?) - ... - Lógica - Matemática - Física - Química - Bioquimica - Biologia - Ecologia - Sociologia - Religião - ... - Base (?)

Corrigido pelo comentário do Rui Gil, outra abordagem:

..., corda*, quark, átomo, molécula, composto, organismo, ser, sociedade, ...

* A teoria das cordas não está provada experimentalmente e como tal não passa disso, mas em existindo o lugar dela seria este.

ou outro ramo:

..., átomo, electricidade, electrónica digital, microcomputador, sistema operativo, virtual machine*, aplicação, ...

* VM introduzida em nome do Rui Gil, empenhado Java-ista ;)

De facto nos primórdios da consciência humana, o homem entrou em cena como uma máquina com consciência do seu habitat e pouco mais, era portanto incapaz de compreender os fenómenos abaixo ou acima daquele(s) que estava programado para fazer, no entanto a necessidade de explicar o meio - porque existe o dia e a noite? porque precisamos de comer? porque nos atraímos pelo sexo oposto? - despoletou uma esforço de experiênciação, solidificaram-se conhecimentos sobre o meio nas mais diversas áreas, o domínio da caça, dos instrumentos, mais tarde a astronomia Maia, a filosofia Grega, as Religiões, etc... No entanto, todo esse conhecimento tinha uma característica comum: era CONSEQUÊNCIA da observação directa da natureza e portanto explicava apenas no sentido da base do cone. Era todo ela sabedoria sem conhecimento de causa - Os rios movem-se porque se movem, Deus existe e o Diabo também porque sim, o Sol nasce e põe-se todos os dias porque sempre o fez, etc...
O desconhecimento do que estava para trás levou ao erro natural de trocar as causas com as consequências e tentou-se explicar o mundo como consequência do homem (à sua imagem e semelhança) em vez do oposto.
Foi só quando se começou a explorar no sentido ascendente, quando se deixou de usar a cabeça para imaginar ou observar e se a começou a usar para abstrair e teorizar, que realmente começámos a vislumbrar o barro primordial - foi esse advento que hoje se considera a revolução científica. Grandes surpresas nos esperavam (o que não é minímamente um espanto), grandes dogmas foram abalados, grandes impérios vacilaram e ruiram. A ciência chegou para ficar, como único olho que temos para fora do nicho de complexidade que ocupamos, cada passo que demos no sentido do vértice explicou as bases de mais uma panóplia de fenómenos que apenas tinhamos por garantidos, cada moroso passo que demos no sentido do vértice mudou a forma como encaramos o mundo.
E no fim de tudo isto atingiu-nos a desilusão de não sermos o princípio nem o fim de nada de sermos apenas uma consequência macroscópica da complexidade de inúmeros pequenos fenómenos, pequenos e insignificantes fenómenos que em nada contêm a tão apologiada e desejada magnificiência humana. Mas resta-nos a par com isso a estrondosa apreensão que a vida e a consciência como a conhecemos não é um passe de mágica, é consequência inevitável da complexidade.
Neste contexto, as grandes perguntas da Humanidade - por que estamos aqui, o que acontece após a morte, existe ou não deus - tornam-se tão patéticamente específicas a nós próprios, tão fora de sentido para o universo que só apetece esclarecer que:
Após a morte você sentirá exactamente o que sentia antes de ter nascido.


> como assim? <


Como assim? leio o que escreví há poucos dias e já não concordo com tudo o que disse (!)